EXPO ENERGÍA 2021
Mais de cem anos de experiencia de utilização do aço galvanizado em todo o mundo tem permitido conhecer com bastante exatidão a durabilidade da proteção que proporcionam os revestimentos galvanizados por imersão a quente. Assim, por exemplo, um revestimento galvanizado com espessura média (85 micra) pode proteger peças e materiais de aço sem necessidade de manutenção durante mais de 100 anos em atmosferas rurais (C2, C3), entre 20 e 40 anos em ambientes urbanos e costeiros de baixa salinidade (C4) e entre 10 e 20 anos em ambientes industriais ou costeiros de salinidade alta (C5).
Os revestimentos galvanizados protegem o aço de duas maneiras distintas: constituindo uma barreira que se desgasta a uma velocidade de 10 a 30 vezes inferior a do aço e proporcionando uma proteção catódica em pequenas áreas que possam ficar descobertas (sem revestimento), como bordas de cortes, perfurações e arranhões entre outros, sacrificando-se e impedindo portanto que nestas mesmas áreas descobertas se forme óxido de ferro, principal causador de falhas de pinturas (o óxido de ferro é mais volumoso que o ferro, causando o desplacamento da pintura e portanto, acelerando sua oxidação, situação esta que não acontece com o revestimento por zinco.
DICA 1
Ao contrário da pintura, no processo de galvanização toda a superfície permanece
revestida, tanto interna quanto externamente. O mesmo acontece com fendas estreitas, cantos e partes ocultas das peças, que não são bem protegidos por outros tipos de revestimentos.
DICA 2
O processo de galvanização é um revestimento de zinco que está unido metalurgicamente ao metal base através de uma série de camadas de ligas zinco-ferro. Não existe nenhum outro revestimento com esta característica, conferindo
uma alta resistência a atritos e a abrasão, vital para evitar seu comprometimento durante o manuseio, transporte, armazenamento e montagem
do material galvanizado.